O Tiro Que Saiu Pela Culatra

Na minha página no twitter, comentei que o título desse post deveria ser o nome do famigerado filme sobre a vida do presidente Lula.

Sim, esse filme foi um tiro que saiu pela culatra.

O filme de nacional de maior orçamento, claramente destinado a criar uma imagem messiânica do nosso representante do executivo, aos trancos atingirá à sua finalidade.

Isso porque hoje em dia todo mundo tem um reprodutor de DVD em casa, aparelho de TV nem se fala, mas a grande verdade é que o público alvo dos interessados na divinização de Lula, em sua totalidade beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família e afins, não tem o hábito de ir ao shopping, muito menos ao cinema.

Digo ao shopping porque a grande massa das salas de cinema no Brasil está dentro de shoppings. E os miseráveis não vão ao shopping...

Então, o que fazer, se o profeta não pode ir à montanha por inptidão das pernas, ou mesmo por desconhecimento do caminho? Leva-se a montanha até o profeta, claro, pois aos governistas hoje todas as coisas são possíveis, menos tranformar em sucesso de bilheteria uma bancarrota cinematográfica.

E não me admira que se criem caravanas de cinema intinerante, destinadas à alcançar as massas nas localidades mais longínquas do Brasil, com a programação exclisivamente limitada à exposição da dantesca obra luimieriana, a fim de que os menos favorecidos possam entregar suas mentes com fervor à mais uma degradação televisiva.

Nem me espanta que façam cópias e mais cópias, antes das eleições, claro, dessa nefasta obra, e a distribuam aos gritos pelas vielas de vilas e favelas Brasil afora.

Se não o fizerem, ou mesmo o fazendo, com certeza estarei certo: A obra sobre a vida de Lula, se não um tiro pela culatra, no mínimo foi um tiro no pé.